22 de dezembro de 2009

A equipa da Preparação para o Parto deseja a todas a mamãs


15 de dezembro de 2009

Trabalho de parto e respiração

Dilatação

O colo do útero - por onde o bebé passa - começa a encurtar e a dilatar até chegar aos 10 cm. As contracções são cada vez mais regulares e próximas.

Se estiver deitada, procure virar-se para o lado esquerdo para facilitar a oxigenação do feto. No início e durante a contracção, deve inspirar profundamente pelo nariz como se estivesse a "cheirar uma flor" e deitar o ar fora pela boca como para "soprar uma vela". Quando a contracção terminar deve inspirar e expirar profundamente. No intervalo das contracções deve respirar normalmente, relaxando o mais possível.

Expulsão

Quando a dilatação está completa começa a expulsão.

No parto normal, o feto desce ao longo da bacia e acaba por sair para o exterior através da vagina. Procure nesta fase seguir as instruções que lhe são dadas. Em cada contracção, inspire profundamente e depois, não deixe sair o ar enquanto faz força, a seguir expire.

Dequitadura

Depois do nascimento do bebé, a placenta e as membranas que envolveram o feto saem por si. A seguir, se tiver sido necessário cortar o períneo durante o parto, à que fazer a sutura do corte (cozer). Não irá doer porque a zona estará anestesiada.

Deve permitir que lhe massajem a barriga para ajudar a placenta a desprender-se do útero.

Após o parto deve ficar deitada de barriga para cima. Se sentir que está a perder muito sangue, chame a enfermeira.

24 de novembro de 2009

Parto 3 D

17 de novembro de 2009

BÉBE PREMATURO

A duração de uma gravidez é considerada normal, quando o parto se produz entre a 38ª e a 42ª semanas de gestação. Quando os bebés nascem antes das 38 semanas, então estamos perante um bebé prematuro ou também denominado de pré-termo.
O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados factores externos (como sejam a luz e o ruído).
Neste sentido, a prematuridade pode classificar-se, segundo a idade gestacional, da seguinte forma:
Prematuridade Limite: compreende o grupo de bebés nascidos entre a 37ª e a 38ª semanas de gestação;
Prematuridade Moderada: pode ser definida quando o bebé nasce entre 31ª e 36ª semanas;
Prematuridade Extrema: Os recém-nascidos pré-termo extremo, são definidos como aqueles cuja idade gestacional é menor ou igual a 30 semanas, apresentam, como consequência desta maior imaturidade, problemas mais frequentes e mais graves, sobretudo os menores que 27 semanas.
Um bebé prematuro merece, assim, cuidados redobrados, uma vez que não teve a oportunidade de completar todo o processo de maturação biológico, dentro do útero da mãe.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como principais características, as seguintes:
-Tamanho pequeno;
-Baixo peso ao nascer;
-Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo (penugem fina);
-Veias visíveis sob a pele;
-Pouca gordura sob a pele;
-Cabelo escasso;
-Orelhas finas e moles;
-Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto do corpo;
-Músculos fracos e actividade física reduzida;
-Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
O que é um prematuro?

Os bebés prematuros, e dada a imaturidade que os caracteriza, podem mais facilmente adoecer. O risco associado a esta situação revela-se mais elevado quanto maior foi o grau de prematuridade e menor for o seu peso, muito em particular nos casos em que apresentam um peso inferior a 1500g.
É muito importante que os pais de um bebé prematuro conheçam a patologia própria destes bebés. Para isso é necessário que exista uma boa comunicação entre estes pais e as equipas médicas e de enfermagem que se encontram encarregues de cuidar do bebé. Aos pais deverá ser dada a confiança suficiente, para que possam expor livremente as suas dúvidas e preocupações, assim como, deverão ser criadas todas as condições para que os mesmos possam usufruir do seu bebé, desenvolvendo-se, desta forma, laços afectivos fortes, que tão importantes são para ambas as partes.

http://www.nascerprematuro.org/index.php?option=com_content&task=section&id=3&Itemid=32

3 de novembro de 2009

H1N1: TODAS AS VACINAS SÃO SEGURAS PARA GRÁVIDAS, GARANTE OMS


A OMS garantiu hoje que todas as vacinas contra a gripe A são seguras para grávidas e acrescentou que uma dose é suficiente para imunizar a população a partir dos seis meses de idade. "Face à resposta imunitária da população vacinada e às considerações de saúde pública, uma dose é adequada para vacinar pessoas a partir dos seis meses de idade", afirmou a directora da unidade de investigação de vacinas da OMS, que hoje actualizou as recomendações do grupo internacional de especialistas em imunização (SAGE, na sigla inglesa). Marie-Paule Kieny adiantou que o SAGE mantém a recomendação de não vacinar crianças com menos de seis meses de idade, mas sublinhou que é preferível abranger, nas campanhas de vacinação, o maior número possível de crianças a partir desta idade.

12 de outubro de 2009

CARDIOTOCOGRAFIA ( C T G)

A cardiotocografia é um exame que consiste no registo combinado da actividade cardíaca do feto e das contracções do útero. A análise conjunta destas duas variáveis permite avaliar a reserva respiratória fetal, ou seja, a capacidade da placenta em transmitir ao feto uma quantidade suficiente de oxigénio quando as contracções da musculatura do útero, presentes de maneira esporádica durante boa parte da gravidez, mas muito fortes ao longo parto, diminuírem a circulação placentária.
A avaliação da reserva respiratória fetal serve para comprovar se o feto recebe uma quantidade adequada de oxigénio e se está preparado para enfrentar o parto. Embora este procedimento seja, sobretudo, utilizado no momento do parto, também pode ser realizado nos últimos dias da gravidez, de modo a avaliar o estado do feto.
A realização de uma cardiotocografia pré-parto consiste na aplicação de pequenos transdutores sobre a barriga da mulher grávida, seguros por grandes cinturões colocados à volta do seu abdómen, com vista a que um dos sensores capte os batimentos do feto e o outro faça o mesmo com as contracções uterinas.
A informação proporcionada por ambos os transdutores é transmitida através de um aparelho que a processa electronicamente e a regista num monitor ou numa fita de papel contínuo, na qual se pode observar em simultâneo as curvas de ambos os parâmetros e, consequentemente, a sua relação.
Em condições normais, a frequência cardíaca diminui com a produção de contracções uterinas, mas depressa recupera e regressa aos valores normais quando as mesmas param.

25 de setembro de 2009

Ruptura da Bolsa

O que significa a ruptura da bolsa?
Denomina-se ruptura de membranas à ruptura da bolsa das águas na qual se encontra o feto imerso no líquido amniótico. Esta ruptura pode produzir-se de forma espontânea, ou artificialmente quando a bolsa é rota durante o trabalho de parto.
Como me apercebo de que rompi a bolsa?
Quando se produz a ruptura da bolsa, um líquido quente começa a fluir bruscamente entre as pernas e diferentemente da urina nenhum esforço será útil para retê-lo. A coloração é habitualmente clara. A quantidade pode ser variável, e depende do tamanho e da localização da ruptura: quando é alta, a perda geralmente é escassa; em troca, se a ruptura é baixa, o fluído pode ser mais abundante.
Se a bolsa se rompe, tenho de ir a correr para a maternidade?
Sim, mas sem urgência. Se a ruptura das membranas se produz no término da gravidez (entre as semanas 37 e 41), na maioria dos casos pode esperar o início espontâneo do trabalho de parto durante as primeiras 24 horas, o que implica que de forma ordenada se pode ir planificando o internamento na maternidade.
Mas atenção:
Se o líquido tem uma cor esverdeada, acastanhada ou ensanguentada, ou odor desagradável, deverá deslocar-se para a maternidade com maior urgência, perante a possibilidade de que exista uma infecção das membranas, sangramento intra-uterino, ou mecónio fetal.

4 de setembro de 2009

MASSAGEM É CARINHO

Os benefícios das massagens
Os bebés adoram ser abraçados, que lhes façam cócegas e que tomem conta deles. Mudar a fralda e dar banho ao seu filho são momentos especiais para passar tempo com ele e ligar-se a ele. Uma massagem pode tornar-se um desses momentos de partilha.
Na medida em que acalmam, as massagens proporcionam ao seu filho uma sensação de bem-estar.
No útero, o seu bebé consegue sentir todas as carícias que são feitas na barriga da mãe. Após o nascimento, a massagem é uma forma de fazer com que o seu filho experimente de novo estas sensações e de sentir que não é apenas uma extensão da mãe, mas que possui um corpo que é só seu.
O contacto pele com pele ajuda o bebé a aliviar as tensões e a descontrair-se. Os movimentos sobre o corpo inteiro do bebé tonificam a reforçam a vitalidade. As massagens ajudam na digestão. A massagem pode também induzir um sono tranquilo e criar um ambiente seguro e sereno. Este é um momento de ternura a partilhar, uma troca mágica entre você e o bebé.
Massajar o seu bebé
Para massajar o seu bebé, você tem de se sentir bem. Se estiver tensa, o seu bebé vai sentir e não vai gostar de ser tocado. Idealmente, deve massajar o seu filho ao final do dia, imediatamente antes da hora do banho, para ajudá-lo a libertar-se das tensões acumuladas durante o dia. Depois de cobrir as mãos com óleo para bebé ou creme hidratante, inicie a massagem.
Da primeira vez, não se preocupe demasiado em massajar o corpo inteiro. Se não estiver familiarizado com as massagens, o seu filho pode mostrar-se surpreendido ou ansioso. O contacto tem de ser mais firme do que uma carícia e a pressão por si exercida tem de ser estimulante. Tranquilize-o falando-lhe ou cantando-lhe, mantendo sempre uma mão sobre ele. Observe cuidadosamente o seu filho, olhe-o nos olhos e ouça-o a palrar; o seu filho está a comunicar consigo.
A barriguinha
Coloque a mão esticada sobre a barriguinha do bebé. Depois, com suavidade, faça círculos grandes no sentido dos ponteiros do relógio. Tente não empurrar para baixo, use apenas o peso da sua mão. Se o seu bebé tiver cólicas, massaje a barriguinha de cima para baixo, alternando as mãos num movimento de varrimento. Acabe a sua massagem colocando a palma da mão esticada contra a barriguinha. Massajar a barriguinha pode também aliviar alguns problemas de digestão menores (obstipação e cólicas).
Pernas
Inicie a massagem com movimentos calmantes. Suba até cima pela parte de dentro da perna e desça pela parte de fora. Repita várias vezes esta acção e depois descreva movimentos circulares, como pulseiras à volta da perna do bebé, até à parte debaixo dos pés. Massajar as pernas do seu bebé vai ajudá-lo a sentir-se extremamente descontraído, já que o habitual é estas estarem para cima ou muito agitadas.
Peito
Deslize as mãos até às axilas do seu bebé e deslocando-as para os lados. De seguida, passe as mãos outra vez para o peito e comece de novo. Se o seu filho abrir os braços, continue o movimento para baixo e para as extremidades dos dedos. Esta massagem abre o tórax e ajuda a respirar.
Massajar os pés
Massaje os dedos dos pés um a um, incluindo o espaço entre eles. Com os polegares, dê umas quantas pancadinhas na parte debaixo dos pés e depois, massaje do calcanhar à base dos dedos. Repita o gesto algumas vezes, massajando ambos os pés ao mesmo tempo, o que vai descontrair o seu filho e criar uma sensação de bem-estar.

Termine a massagem acariciando o rostinho do seu bebé e envolvendo-o num terno abraço.

17 de agosto de 2009

Como fazer com que o seu bebé durma a noite toda?

O sono é um fenómeno fisiológico, mas o processo de dormir é uma conduta aprendida. Para que o seu bebé tenha um bom hábito de sono e se converta num grande dorminhoco, deve ensinar-lhe algumas coisas. Não é difícil. Só necessita de um pouco de constância, grandes doses de paciência e quatro bons conselhos. O seu bebé não tem de ter problemas de sono. O importante é ajuda-lo, desde os primeiros meses, a ter um bom hábito de sono. Há um método muito eficiente que é importante adoptar o quanto antes.
Recém-nascido
O sono de um recém-nascido é anárquico, ele não distingue entre o dia e a noite e dorme as horas que necessita. Devemos respeitar esse ritmo próprio, mas existem algumas coisas que pode ir fazendo:
Quando acorda a chorar não lhe dê logo a comida. É muito importante que o seu bebé aprenda a dormir sozinho.Ensine-o a diferenciar os momentos em que está desperto daqueles em que está dormindo
Desenvolvimento do bebé dos 3 aos 6 meses.
A partir dos 3 meses, o bebé começa a alargar o sono nocturno. Este é um momento muito importante para incutir-lhe um bom hábito de sono. É muito conveniente reforçar o ritual diário prévio ao momento de descansar, para que seja cada dia igual.
A rotina diária a seguir pode ser do seguinte tipo:
-» Banho -» Pijama -» Comida -» Canção -» Chupeta -» Berço -» Sono.
É
fundamental que aprenda a dormir sozinho. Se deixa-lo no berço a chorar, espere um minuto antes de entrar e consola-lo. Se o bebé voltar a chorar, repita o mesmo mas desta vez espere dois minutos antes de entrar. Se a história se repetir vá alargando gradualmente o tempo antes de entrar no seu espaço. Seguramente, num par de semanas, o seu filho acabará por aprender a dormir sozinho.
Outras coisas importantes:
Para que durma sozinho ajuda que os seus "objectos favoritos" estejam com ele.Assegure-se que está cómodo.Deita-lo e desperta-lo sempre a mesma hora.Não lhe dê comida na mesma habitação onde dorme. Passe um bocado agradável e carinhoso com o seu filho antes de deita-lo. Despeça-se sempre com a mesma frase: "Dorme bem", "Bons sonhos", etc. Mostre segurança no que faz. A sua segurança tranquiliza o seu filho.
Desenvolvimento do bebé dos 6 meses para adiante
A partir dos 6 meses, o seu filho deve ter o seu ritmo de sono e de comida bem estabelecido. Durante este período é importante seguir com a rotina prévia no momento de ir dormir e respeitar sempre os mesmos horários.

11 de agosto de 2009

Gravidez na Adolescência

Uma gravidez na adolescência implica um duplo esforço para a jovem adolescente.
O que significa uma gravidez na adolescência?
A adolescência assume-se como um importante período da vida, que corresponde a diferentes tomadas de posição sentidas ao nível social, familiar e também sexual. A puberdade marca o início da vida reprodutiva de rapazes e raparigas, sendo caracterizada por mudanças fisiológicas e psicológicas. Uma gravidez na adolescência implica um duplo esforço de adaptação fisiológica e uma conciliação de duas realidades que convergem num único momento: estar grávida e ser adolescente.
Como saber se estou grávida?
Se existiram relações sexuais desprotegidas e a menstruação não apareceu na altura devida, não vale a pena entrar em pânico, mas também não deve ignorar a situação. Deve sim, fazer um teste de gravidez e aí, de acordo com o resultado, reflectir sobre as decisões mais apropriadas, sempre com o apoio de alguém em quem se confia. É essencial considerar que uma criança precisa de afecto, amor e disponibilidade total durante vários anos. Existem muitos serviços anónimos, confidenciais e gratuitos (por exemplo: consultas de atendimento a jovens nos centros de saúde, linhas telefónicas de apoio e encaminhamento nesta área, etc.) que podem ajudar os jovens neste momento difícil.
Quais são as principais queixas apresentadas pela jovem grávida?
Dificuldade na relação com os pais: desapontamento, culpas e acusações poderão ocorrer aquando da chegada da notícia;Dificuldade na relação consigo própria, na integração da gravidez e da expectativa da maternidade nos seus projectos e interesses de adolescente;Receio de possíveis alterações no relacionamento com o seu namorado;Dificuldade em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos;Dificuldade em encontrar um espaço onde se sinta confortável para falar sobre os seus medos e dúvidas face à situação vivida.
Qual a forma de tornar toda esta situação mais fácil?
Se a família e as pessoas mais próximas da adolescente que engravida forem capazes de acolher a notícia com compreensão, harmonia e respeito, a gravidez tem maior possibilidade de decorrer sem problemas e até de forma gratificante. A jovem deve ser apoiada na tomada de decisões e o seu bem-estar afectivo é fundamental. A adolescente tem necessidade de exprimir e partilhar sentimentos sem se sentir julgada, antes compreendida e aceite. Deverá possuir conhecimentos que lhe permitam compreender a maternidade e aceitar as mudanças corporais inerentes. Para isso, deverá ser inserida num programa de cuidados pré-natais adequados. A gravidez na adolescência é, enfim, um problema que deve ser levado a sério e que não deve ser subestimado nem pelos adolescentes, nem pelos educadores e professores. É possível manter os comportamentos normais na adolescência, continuar a sair com os amigos e namorar, mas de forma diferente, mais ponderada.

14 de julho de 2009

Musicoterapia

A musicoterapia utiliza a música e os seus elementos para facilitar e promover a comunicação, aprendizagem, mobilização, expressão e outros objectivos terapêuticos. A terapia começa a ser utilizada também nas grávidas para garantir proximidade e uma melhoria da qualidade de vida para o bebé e para a mãe.
A aprendizagem começa dentro da barriga da mãe. Os sons e ritmos ouvidos ainda no útero podem conter informações para o desenvolvimento de cérebro do bebé.
Os sons externos começam a ser ouvidos pelos bebés a partir da 16.ª semana. A audição é o primeiro sentido a despertar. A partir da 20.ª semana começa a reagir aos sons e na 25.ª já reconhece as diferenças entre eles.
Quando ouvir uma música, que é ouvida também pelo bebé, deve fazer uma escolha cuidada. Deve preferir uma música que lhe transmita boas sensações, para que estas passem para o bebé.
A harmonia da música é muito importante.
Opte pelas músicas calmas, melódicas e sem grandes discrepâncias de som. A música clássica é uma boa opção, mas convém que mantenha sempre a mesma linha e não tenha mudanças bruscas.
Há músicas que por serem mais agressivas podem não alcançar o objectivo terapêutico. O rock, por exemplo, pode não ser muito interessante para o bebé, mesmo que a mãe goste muito.
O feto precisa de harmonia e equilíbrio emocional. Só mais tarde a criança começa a gostar de outro tipo de músicas mais rítmicas e divertidas para dançar.

29 de junho de 2009

Pensando nos nossos pezinhos

Saltos mais baixos e base larga garantem o conforto que a grávida precisa durante os nove meses.”
A gravidez é o período da vida em que a mulher fica mais frágil e sensível em todos os sentidos, tanto física quanto psicologicamente. São momentos em que realmente precisa se sentir amada, amparada, desejada, bonita e, acima de tudo, muito descansada, confortável e tranquila.
Agora, imagine andar o dia inteiro com sapatos desconfortáveis nos pés?
Os nossos pés são a base do pilar, a sustentação de todo o nosso ser.
Na gravidez tudo fica diferente e eles precisam de cuidados especiais. Tratar as unhas, usar cremes hidratantes, tratar patologias (micoses), usar sapatos confortáveis e meias elásticas de média compressão indicadas para grávidas, torna-se imprescíndivel. Além de um modelo bonito, o calçado deve oferecer bem-estar e saúde. Durante toda a gravidez, o calçado deve ser confortável, adequado à estação e deve ter um salto discreto de dois a quatro centímetros, com base larga.Calçado rasteirinho e chinelos devem ser evitados. O salto é aconselhável até quatro centímetros para melhorar a circulação venosa dos membros inferiores e facilitar o caminhar.Um calçado inapropriado pode causar vários problemas durante a gravidez, mas não interfere no momento do parto. Os saltos rasteiros podem causar dor nas pernas e problemas na circulação venosa, os saltos acima de cinco centímetros ou muito finos aumentam o risco de entorses e quedas, que podem causar traumatismos para a mãe e para o bebé.

19 de junho de 2009

A roupinha para o bebé

Características gerais

Embora não seja possível determinar premissas rígidas sobre o vestuário que o bebé deve utilizar, deve-se ter em conta que o principal objectivo da sua roupa, mesmo que seja muito bonita, não corresponde à sua função estética, pois as roupas não devem ser seleccionadas pelo seu aspecto, mas por outras características mais importantes. A principal função da roupa do bebé consiste, essencialmente, em protegê-lo das condições climatéricas adversas, devendo ser fresca no Verão e quente no Inverno. As roupas devem, igualmente, ser seguras e devem ser fáceis de vestir e despir, sem perturbar os movimentos do bebé, já que é um gesto várias vezes repetido ao longo do dia durante a primeira época da vida
Uma questão extremamente importante é o facto de a roupa ser, preferencialmente, de fibras naturais, como algodão, linho ou lã, porque são materiais absorventes que evitam a acumulação de suor sobre a pele do bebé, mantendo-a seca. Para além de poderem provocar alergias, as fibras artificiais não são absorventes nem transpiráveis, o que propicia a retenção do calor e da humidade - por isso, deve-se evitar a sua utilização.
As roupas do bebé nunca devem ser apertadas, têm de ser largas e flexíveis, sobretudo folgadas no pescoço, ombros, pulsos e coxas, não devendo impedir que a criança goze de uma total liberdade de movimentos. Deve-se seleccionar roupas cómodas e de acordo com a altura do bebé, tendo-se sempre em conta que cresce muito depressa. De início, deve-se comprar apenas o imprescindível e ir aumentando o vestuário à medida que cresce com roupas adequadas às suas necessidades.
Um outro ponto extremamente importante é a forma de se fechar. Não convém que a roupa do bebé tenha botões, por um lado porque são incómodos e, por outro lado, porque existe o risco de caírem ou de o próprio bebé os arrancar e engolir. Caso alguma roupa tenha botões, é preferível que sejam grandes e que se situem nas costas. Não se deve igualmente recorrer à utilização de alfinetes-de-ama, que se podem abrir, nem de fitas que se possam enrolar no pescoço. Os sistemas de fecho mais eficazes e seguros são as molas e as modernas tiras de velcro

4 de junho de 2009

ALIMENTAÇÃO DURANTE A AMAMENTAÇÃO


O dia alimentar da mãe que amamenta deve comportar cerca de 2900Kcal, divididas por cinco a seis refeições (pequeno-almoço, merenda, almoço, lanche, jantar, ceia), devendo o intervalo entre elas não ser superior a três horas. Este fraccionamento alimentar permite diminuir o risco de desequilíbrio alimentar, obesidade, diabetes, dislipidémias e outras patologias.
As preparações culinárias deverão ser simples (cozidos, grelhados, ao vapor e assados), devendo evitar os alimentos fritos e refogados. A adição de sal deverá também ser alvo de atenção, devendo ser diminuída ao máximo, dando preferência às ervas aromáticas e às especiarias.
Existem alguns alimentos que estimulam a produção de leite, nomeadamente: água, sopa, caldeiradas, a qual permitiram alargar o período de amamentação do bebé.Outros alimentos conferem mau sabor ao leite, levando à rejeição do mesmo pelo bebé, tais como: couve branca, repolho, cebola, alho, couve-flor, couve-de-bruxelas. As bebidas alcoólicas e as bebidas excitantes têm o mesmo efeito, podendo ainda ser veiculados algumas substâncias prejudiciais (cafeína, álcool) pelo leite ao bebé.

2 de junho de 2009

Fraldas amigas do Ambiente

Vamos cuidar do ambiente ao cuidar dos nossos bebés.
Utilize fraldas de pano, poupe dinheiro e cuide do ambiente para que seu filho possa crescer saudável.
Cada bebé usa cerca de 5 mil fraldas descartáveis, que é equivalente a uma tonelada. Constituem cerca de 5% dos resíduos domésticos.
Agora, para reduzir o gasto de fraldas descartáveis, que poluem o ambiente, voltaram a aparecer as fraldas de pano que são amigas do ambiente, mas mais evoluídas. Podemos encontrá-las à venda na Internet. Existem vários formatos deste tipo de fralda.
Nos Estados Unidos da América e em Inglaterra, estas fraldas são as mais utilizadas. Porém, em Portugal, ainda não são usadas por muitas pessoas.

29 de maio de 2009

A água e o banho


Ela está no elemento uterino e faz parte das nossas primeiras sensações. É indispensável ao organismo e um prazer para os tempos quentes que vivemos. E se nós gostamos de mergulhar e chapinhar na água.
Durante nove meses, os bebés estiveram submersos em água. É natural que na banheira se sintam tão bem como nessa altura. São felizes rodeados de água, até numa pequena banheira.
Muitos pais parecem temer que a água possa fazer qualquer mal aos seus filhos, mas se tiver em conta toda a carga pedagógica que esta possui, esses medos deixarão de ter lugar.
Para os pais, a hora do banho deve ser sagrada, porque se trata de um momento de partilha com a criança e pode ainda começar a ensinar-lhe novas coisas através de encher caixas com água e despejar, para a criança perceber as noções de volume, ou como as coisas flutuam e afundam consoante o seu peso.
No caso dos bebés que choram no banho, há maneiras de lhes apaziguar o medo. Comece por colocar alguns centímetros de água na banheira, sente-se lá dentro com o bebé ao colo e tenha próximo alguns dos seus brinquedos preferidos. Se continuar com medo, lave-o com uma toalha húmida e volte a tentar no dia seguinte.
Muitas são as crianças que temem até a hora do banho. Nada pode levá-la a gostar se não o tempo, por isso não as force, o que apenas iria criar um sentimento maior de medo e de revolta. A única atitude sábia a tomar é dar-lhes tempo para descobrir o prazer da água.

26 de maio de 2009

Equipamento essencial para uma grávida em forma

Cinta de suporte: Numa fase mais tardia da gravidez, algumas mulheres sentem que ajuda a reduzir a pressão exercida sobre as costas, o abdómen e as pernas.
Calçado adequado: Um bom calçado de desporto ajuda a apoiar os ligamentos e os tendões. Com a gravidez, os pés incham e aumentam de volume. Se for às compras à procura de sapatos novos, pense em comprar meio tamanho acima do que usaria normalmente. Procure um bom apoio da arcada plantar, uma sola adequada, durabilidade, flexibilidade, acolchoamento e conforto. Calçado de desporto com bastante espaço para os dedos, a fim de evitar problemas, tais como joanetes.
Soutien de desporto: Não é necessário um modelo de grávida, a menos que faça exercícios de elevado impacto, como correr, ou se o peito estiver sensível e necessite de apoio adicional. Procure conforto, apoio e tecidos respiráveis.
Garrafa de água: Beba muita água para se manter hidratada e fresca, especialmente quando faz exercícios.
Telemóvel com carga: Especialmente se estiver sozinha.

19 de maio de 2009

Criança e o Sol

O tempo de praia é sempre uma época de divertimento para a família. No entanto um bebé é muito mais sensível à exposição solar, visto que a sua pele é mais delicada e fina.
A exposição solar é necessária à formação de vitamina D, indispensável ao organismo. No entanto uma exposição solar prolongada e sem os cuidados adequados poderá causar queimaduras graves, desidratação e é um factor de risco para o surgimento na vida adulta de cancro de pele.
Isto não quer dizer que não sai com o seu bebé, quer dizer simplesmente que deve tomar as devidas precauções para que não ponha em risco a sua saúde.
São conselhos já muitas vezes ouvidos, mas que vale sempre a pena relembrar, visto que não seguir estas pequenas indicações poderá ter consequências mais ou menos graves para o seu filho.
Em primeiro lugar, e se pretender ir à praia, deverá sempre escolher as horas de menor calor.
Antes das 11 horas e depois das 5 da tarde, são as horas mais indicadas. Não se trata apenas do risco de desidratação devido ao calor, mas também o facto de neste período de tempo, a incidência dos raios ultravioletas ser menor, reduzindo o risco de queimaduras. Um protector é essencial, em todo o corpo. Deve escolher um protector solar indicado para crianças e que seja um factor de protecção físico, ou seja, que reflicta os raios solares. Este protector solar deve ser colocado perto de meia hora antes da exposição ao sol e não apenas no momento em que chega à praia com o seu filho. Mesmo estando o seu filho protegido desta forma, é também importante que mantenha uma t-shirt vestida. Para além disto deve também usar um chapéu com abas, para proteger do sol. No caso de ser um bebé, deve sempre escolher um local à sobra.
Nunca se esquecer de hidratar a criança. Ter sempre consigo água é muito importante, já que é sempre um risco devido às temperaturas elevadas que se fazem sentir na praia.
Mas não é apenas na praia que deve tomar estas precauções. Em qualquer actividade ao ar livre em que a criança esteja exposta ao sol, estas precauções devem ser seguidas de maneira a evitar qualquer situação de queimaduras solares nas áreas do corpo expostas ou mesmo a desidratação devido à temperatura mais elevada.

7 de maio de 2009

Conselhos para a grávida no Verão

Nos meses de verão é normal que as grávidas se sintam mais cansadas, com mais edemas (inchaços), tonturas e por vezes sensação de desmaio. Estas queixas são atribuíveis aos efeitos normais das hormonas da gravidez, agravados pela elevada temperatura ambiente, sobre o metabolismo e mecanismos de retenção de água e sal no organismo.As grávidas apresentam algum grau de intolerância ao calor, por isso é muito importante que as futuras mamãs prestem atenção a alguns cuidados a ter nesta altura do ano, para que possam aproveitar este momento tão especial com maior tranquilidade.
Alimentação
No Verão a alimentação quer-se saudável. Escolha alimentos frescos e naturais, prefira os grelhados em vez dos fritos, que dificultam a digestão. Se não está imune para a Toxoplasmose, deve recordar os conselhos que lhe foram transmitidos pelo seu obstetra em relação ao consumo de legumes e frutas bem lavados.É também importante respeitar os horários das refeições, que devem ser leves e fraccionadas, de forma a evitar a hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), que juntamente com o calor e hipotensão (tensão baixa) pode ser responsável por tonturas ou mesmo pela sensação de desmaio.
Desidratação
A hidratação é essencial para o bem-estar da grávida e do feto. No verão, para manter uma hidratação adequada, a grávida deve aumentar a ingestão de líquidos sem estar à espera de ter sede, pois com frequência a sede é inferior às suas necessidades hídricas.A água é o melhor para a sede, já que os sumos de fruta, mesmo os naturais, têm muito açúcar e não tiram a sede.A grávida deve ser incentivada a ingerir no mínimo 2 litros de água por dia, uma vez que a correcta hidratação tem efeitos benéficos para algumas das ocorrências da gravidez. Durante a gestação, a acção relaxante da progesterona sobre o músculo liso diminui o peristaltismo intestinal, pelo que é frequente a obstipação.Também um nível desadequado de hidratação pode levar a grávida a ter maior risco de infecção urinária, pois a urina fica muito concentrada, não permitindo a eliminação eficaz de algum microrganismo presente e facilitando, assim, a sua multiplicação.Outra das possíveis consequências da desidratação é a ocorrência de contractilidade uterina, que muitas vezes cede, ou melhora significativamente, apenas com a hidratação.
Alguns conselhos para enfrentar o calor:
- Uso de roupas frescas- Uso de calçado confortável
- Evitar a exposição ao sol e ao calor nas horas mais quentes do dia (12-16h)
- Uso de filtro com protecção solar (FPS) igual ou superior a 30
- Ingestão abundante de água- Fazer refeições leves e repartidas
- Elevar as pernas no final do dia- Dormir com as pernas elevadas
- Uso de meia elástica (se tolerada)É fundamental lembrar que a gravidez é um estado natural do corpo que apenas requer determinados cuidados extra que não limitam as férias, apenas os excessos pouco saudáveis.
Divirta-se nas férias...porque gravidez não é doença!

21 de abril de 2009

APONTAMENTO SOBRE:

Criopreservação das células estaminais do sangue do cordão
O aumento da confiança dos pais portugueses na criopreservação reflecte, antes de mais, um maior conhecimento do procedimento e das potencialidades terapêuticas das células estaminais.
Apesar de ser um método ainda recente, sabe-se já que o recurso à criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical do bebé pode ser decisivo para enfrentar mais de 60 doenças graves - um número que futuramente deverá aumentar.
As deficiências medulares, as imunodeficiências, leucemias ou linfomas são algumas das situações mais comuns em que a utilização das células estaminais do sangue do cordão umbilical criopreservadas é já uma alternativa real aos transplantes de medula óssea evitando, em alguns casos, as longas listas de espera em busca de dadores compatíveis.

23 de março de 2009

Os benefícios dos exercícios físicos:











Aumentam a tonicidade muscular, reforça a resistência física e melhora a respiração.
Exercita as articulações da bacia, previne a formação de varizes e evita dores lombares e náuseas.
Aumenta a energia - O exercício físico fortalece o sistema cardiovascular , evitando o cansaço.
Ajuda-a a dormir melhor
Reduz o stress - Um estudo recente demonstra que a prática de exercício físico melhora o seu estado de humor e a sua auto-estima.
Ajuda na preparação para o parto - Se praticar exercício estará em melhor forma física e, assim, mais resistente quando chegar o momento do parto.
Reduz o desconforto - O exercício alonga e fortalece os músculos, o que ajudam o corpo a lidar com as dores e incómodos próprios da gravidez.
Ajuda na recuperação pós-parto









20 de março de 2009

Desconfortos na gravidez combatidos através de uma boa alimentação


A maioria das grávidas tem desconfortos durante a gravidez, tais como: náuseas, vómitos, pirose/azia, obstipação e cãibras no membros inferiores, no entanto, uma adaptação do regime alimentar, pode constituir uma intervenção eficaz no combate, a alguns destes desconfortos.
Para combater as náuseas e os vómitos, as grávidas devem:

· Ter junto à cama, bolachas ou tostas, e devem comer antes de se levantar de manha;
· Efectuar refeições reduzidas e mais frequentes;
· Evitar consumir bebidas com cafeína;
· Ingerir líquidos, principalmente entre as refeições;
· Evitar odores que provoquem náuseas, tais como comidas e tintas;
· Limitar a ingestão de alimentos muito condimentados.

Para combater a pirose/azia a grávida deverá:
· Fazer a ingestão lentas das refeições, que devem ser frequentes e pobres em gorduras;
· Ingerir líquidos entre e não durante as refeições;
· Ingerir alimentos pouco condimentados;
· Evitar permanecer deitada após uma ou duas horas depois das refeições;

Para combater a obstipação a grávida deverá:
· Ingerir líquidos (água);
· Ingerir pão e cereais ricos em fibras;
· Ingerir quantidades adequadas de frutos frescos e vegetais;
· Praticar exercício.

11 de fevereiro de 2009

A VIDA QUE LEVAMOS DENTRO DE CADA UMA DE NÓS

Um miminho para vocês...
"Filho, porque seria?
Ao vires para mim mudaste num jardim os espinhos da minha carne triste…
E como conseguiste dar uma cor de sol às horas sombrias?
Meu menino, dorme, dorme, e deixa deixa-me cantar para afastar a vida, um papão enorme…
Meu menino, dorme, dorme…
Vamos agora brincar…
Que brinquedo, meu menino?
O mar, o céu, esta rua?
Já te dei o meu destino, posso bem dar-te a lua. "
in: "Poema da Maternidade" de Fernanda de Castro

10 de fevereiro de 2009

O QUE LEVAR PARA A MATERNIDADE:

Mãe

Livro verde, exames e análise realizados durante a gravidez
Documentos pessoais (bilhete de identidade, cartão de beneficiário...)
Três camisas ou pijamas (de preferência de Verão, pois as instalações hospitalares são aquecidas e cómodas)Um roupão e toalha de banho
Chinelos (logo em cima da mala, de quarto e duche)
Cuecas descartáveis (preferencialmente) ou de algodão
Dois ou três soutiens de amamentação
Um saco para a roupa suja
Bolsa com objectos pessoais (escovas de dentes e cabelo, dentífrico, elástico para o cabelo, creme hidratante...)
Discos protectores para as mamas
Bloco de papel e caneta
Agenda com contactos que necessite
Relógio
Um livro ou revistas do seu agrado
Roupa para a saída

Bebé

Dois ou quatro bodys de algodão de mangas compridas (como é verão acho exagerado a manga comprida)
Dois a quatro conjuntos de roupa interior
Dois pares de meias, botas ou collants d algodão
Duas fraldas de tecido
Uma manta para o bebé
Toalha de banho
Toalhetes
Pente ou escova
Produtos de higiene para o bebé, se desejar
Cadeirinha ou alcofa ( para a saída)

1 de fevereiro de 2009

Aula de preparação para o parto

Segurança e controlo são, nos dias de hoje, o paradigma de quem
planeia uma gravidez.
O nascimento de um filho traduz-se numa nova etapa e desenvolvimento normativo.
Aprender a encontrar as melhores estratégias e soluções para viver esta fase da forma mais saudável e esclarecida é o objectivo geral de todos os casais.
Para isso, torna-se necessário,
conhecer a mecânica corporal correcta,conhecer os mecanismos de
trabalho de parto, conhecer os
diferentes tipos de parto, identificar
sinais de parto, sinais de alerta, apreendendo a atitude a adoptar perante cada um deles,técnicas de relaxamento, instrumento muito importante tanto durante a gravidez como durante o trabalho de parto, assim como ao
longo de toda a sua vida, adequar a respiração ao período de dilatação e expulsão, garantindo a rentabilização do consumo de oxigénio pela mãe e para o feto e
aprender como e quando utilizar a força na fase da expulsão.

21 de janeiro de 2009

COMO É QUE SEI QUE ESTOU EM TRABALHO DE PARTO



O parto é o momento mais esperado durante toda a gravidez. Nas últimas semanas poderá começar a sentir a “descida” da barriga.
Os primeiros sinais de início de trabalho de parto são:
Expulsão do Rolhão Mucoso, que consiste na eliminação, pela vagina, de muco gelatinoso, rosado ou acastanhado. A sua expulsão pode ocorrer dias ou horas antes do parto e significa que o nascimento estará para breve.
Rotura da Bolsa de Águas, que é a saída de líquido amniótico pela vagina, devido à rotura das membranas que envolvem o bebé. Pode sair lentamente ou de repente, em grande quantidade. Normalmente, é claro e transparente. Nesta situação deve dirigir-se ao hospital da sua área de residência o mais rapidamente possível.
Contracções Uterinas Regulares - No início do trabalho de parto, as contracções são irregulares (isto é, os intervalos não são certos) e são pouco frequentes. Começa por sentir que a barriga fica rija, podendo não haver dor. Progressivamente, vão-se tornando mais regulares, mais intensas e mais próximas. Quando as contracções forem regulares, com intervalos de dez minutos, deve dirigir-se à maternidade.
Atenção! Nas últimas semanas de gravidez é comum ocorrerem contracções irregulares e indolores, sem que isto signifique o início do trabalho de parto.
O que é que acontece no parto?
O parto é constituído por três etapas: dilatação, expulsão e dequitadura.
Dilatação: O colo do útero, por onde o bebé passa para sair, começa a encurtar e a dilatar até cerca de dez centímetros. As contracções tornam-se cada vez mais regulares e próximas. É o período mais demorado do trabalho de parto, podendo demorar de 12 a 16 horas, por vezes mais, num primeiro filho.
Se lhe apetecer levantar e andar, pergunte à enfermeira se o pode fazer. Quando estiver deitada, procure virar-se para o lado esquerdo, para facilitar uma melhor oxigenação do feto.No início e durante a contracção, deve inspirar profundamente pelo nariz, como se estivesse a “cheirar uma flor ”, e expelir o ar pela boca, como para “apagar uma vela”. Quando a contracção terminar, inspire e expire profundamente. No intervalo das contracções, respire normalmente, relaxando o mais possível.
Expulsão: Começa quando a dilatação estiver completa. Pode demorar de 20 a 40 minutos no primeiro filho. O feto desce ao longo da bacia e acaba por sair para o exterior através da vagina e da vulva. Pode ser necessário efectuar um pequeno corte do períneo (espaço entre a vagina e o ânus), para facilitar a saída do feto e evitar “rasgaduras” perineais ou do ânus.
A sua ajuda na fase de dilatação é preciosa. Procure seguir as instruções que lhe são dadas.
Em cada contracção, inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz força. A seguir, expire. Aproveite o intervalo entre duas contracções para descontrair e recuperar as forças.
Dequitadura: Depois do nascimento do bebé, a placenta e as membranas que envolveram o feto saem por si (se não saírem, o médico tira-as). Deve permitir que lhe massajem a barriga para ajudar a placenta a desprender-se do útero.
A seguir, se tiver sido necessário cortar o períneo durante o parto, há que fazer a sutura (coser) do corte. Não vai doer porque a zona estará anestesiada.
Após o parto, deve ficar deitada de barriga para cima. Se sentir que está a perder muito sangue, chame a enfermeira.
O que é a anestesia epidural?
É uma técnica utilizada para o tratamento da dor no parto. Consiste na introdução de um cateter (tubo) na coluna lombar (espinha), através do qual são administrados os medicamentos.
Este procedimento não é doloroso para a grávida, porque antes é feita uma anestesia local da pele. No entanto, a sua colaboração é preciosa para o sucesso da técnica. Colabore com a enfermeira e a anestesista, fazendo o que elas lhe recomendarem.
Após a analgesia, as contracções do útero e o trabalho de parto continuam a evoluir. Estará desperta, mas sem dores. Vão sendo dadas doses de analgésico, de duas em duas horas, ou sempre que se julgue necessário, até o bebé nascer. Deste modo, estará pronta a colaborar e a fazer a força necessária para o nascimento do bebé, sem a dor incomodativa.
Que cuidados devo ter após o parto?
Os cuidados de higiene pós-parto são importantes para o seu bem-estar e para acelerar a cicatrização do períneo.
Cerca de seis horas após o parto, uma enfermeira irá ajudá-la a levantar. Se não sentir tonturas ou dores de cabeça fortes, pode ir à casa de banho e caminhar um pouco. Podem colocar-lhe um saco com gelo na zona da sutura (costura), nas primeiras 24 horas pós-parto, para ajudar a reduzir o edema (inchaço) da zona e facilitar a cicatrização.
É importante tomar banho diário, manter limpa a zona genital e mudar com muita frequência (de quatro em quatro horas) os pensos higiénicos. É normal, nos primeiros dias a seguir ao parto, ter perdas de sangue vaginal que, a pouco e pouco, vão diminuindo de quantidade.
Aproveite para descansar nos períodos em que o bebé dorme, deitando-se, de vez em quando, de barriga para baixo.
Antes de regressar a casa esclareça todas as suas dúvidas e informe-se sobre quando levar o bebé para efectuar o “teste do pézinho”, à primeira consulta do pediatra e como registá-lo.
É normal que se sinta ansiosa, insegura e com alterações repentinas de humor e disposição durante as primeiras semanas após o parto. Mas se esses sintomas persistirem ou se agravarem deverá falar com a equipa médica que a acompanha.
O que acontece ao meu corpo? Vou voltar a ter o corpo que tinha antes de engravidar?
O seu corpo modificou-se com a gravidez, mas poderá voltar ao normal, se tomar alguns cuidados. Mantenha uma alimentação equilibrada e beba muitos líquidos. Mesmo a amamentar, não precisa de “comer por dois”. Logo que se sinta com disposição, pode fazer alguns exercícios (mesmo em casa), que ajudarão a recuperar a forma.
Como posso prevenir uma nova gravidez?
Na última consulta de gravidez peça para que seja marcada uma consulta de revisão do parto, que deverá ter lugar entre quatro a seis semanas após o parto. É muito importante para a sua saúde. Aconselhe-se sobre o método contraceptivo mais adequado à sua situação com os profissionais de saúde.
Estar a amamentar não impede que fique novamente grávida. Muitas mulheres ficam grávidas por acreditarem nisso. Por si própria, também, é importante espaçar os nascimentos.

5 de janeiro de 2009

O PARTO


No principio somos assim: Representamos a continuidade da espécie, somos a herança da família, nascemos da mãe e quando chegamos, conquistamos todos com o nosso terno olhar.
Para chegar vencemos a 1ª grande batalha, o Parto