12 de junho de 2012

Mais um grupo de gravidas

Nas aulas de preparação para o parto 



18 de maio de 2012

Cuidados a ter com o sol

O Sol dá-nos luz, calor, alegria e energia! Mas também pode ser muito perigoso!

Se não tivermos cuidado, o sol pode provocar: desidratação, insolação, queimaduras, descamação, dor, pele vermelha, entre outras.

A desidratação acontece quando o nosso corpo perde água e sais minerais. A água é muito importante para o nosso organismo. Nos dias de calor transpiramos mais e perdemos mais água. Para não desidratarmos, é importante bebermos muita água.

A insolação acontece quando estamos muito tempo ao sol. A desidratação é muito grave e afecta o corpo todo. A insolação caracteriza-se por pele quente, húmida e avermelhada, suores, dor de cabeça, vontade de vomitar e cansaço. Para que isso não aconteça devemos evitar estar muito tempo ao sol, não fazer grandes esforços físicos nos dias de maior calor e beber muita água.

A exposição directa ao sol pode provocar queimaduras. Nas queimaduras são frequentes a pele quente, vermelha e seca, dor ou ardor e bolhas.

Existem certas zonas de alto risco, que devemos proteger mais do que o normal, durante a exposição ao sol. São elas: o rosto, o contorno dos olhos, os lábios, o nariz, as maçãs do rosto, o peito, as virilhas, a parte interna dos joelhos, os ombros, e as costas. Proteger o rosto atrasa o processo de envelhecimento produzido pelos raios solares. Óculos de sol, com lentes à prova de raios solares, são bastantes úteis .

Porque os lábios são revestidos por pele muito fina, é importante protegê-los com batom apropriado. O nariz, devido a ser a parte mais saliente do rosto, tem tendência a avermelhar, recomendando-se protecção extrema. Normalmente os ombros e as costas são as zonas mais expostas ao sol, portanto, mais sujeitas a queimaduras. A barriga é a zona menos sensível, mas nunca devemos esquecer de a proteger.

A exposição ao sol pode causar lesões na pele, nomeadamente uma forma grave de cancro, muitas vezes mortal, conhecida como melanoma. Por isso:

• Faça uma exposição progressiva ao sol, começando por período curtos nos primeiros dias;

• Evite a exposição aos raios solares mais fortes (entre as 11 horas e as 16h30);

• Use óculos escuros que ofereçam uma protecção eficaz;

• Utilize sempre um protector solar adequado à sua pele e aplique-o 30 minutos antes de se expor ao sol,para que tenha tempo de penetrar na pele;

• Volte a aplicar o protector durante o dia, principalmente depois de ir à água;

• Não use perfume  ou cosméticos que contenham álcool: tornam a pele mais sensível ao sol;

• Beba líquidos com frequência, pois ajudam a hidratar o corpo e a pele.

Cuidados especiais com as crianças:

• Aplicar sempre um creme com factor de protecção igual ou superior a 50;

• Os bebés até 1 ano devem estar pouco tempo na praia ou na piscina e sempre à sombra;

• Depois desta idade, as crianças já podem estar ao sol, mas não devem ficar paradas;

• Devem usar chapéu e tshirt.

Estas medidas de protecção devem ser tomadas mesmo que:

• O céu esteja nublado, porque as radiações atravessam as nuvens;


• Permaneça debaixo de um toldo ou chapéu-de-sol, onde os raios solares incidem de forma indirecta;


• Haja vento ou esteja dentro de água, num barco ou colchão, pois os riscos mantêm-se, apesar da sensação de frescura

Portal da Saúde Administração Central do Sistema de Saúde

14 de maio de 2012

A ÁGUA E A GRAVIDEZ

É a mãe quem fornece ao bebé toda a água de que ele vai precisar. Entre esta água encontra-se aquela que entrará na constituição das células e de todos os órgãos do corpo do bebé. Encontra-se, também, a água necessária à formação do líquido amniótico: o precioso “aquário” que o protegerá e nutrirá ao longo dos nove meses em que estará na barriga da mãe. As mães têm, assim, todas as razões para estarem atentas à respectiva hidratação.

Hidratação materna e bem-estar do bebé
O papel do líquido amniótico
A água e a saúde na gravidez
Mais peso… e mais água

Hidratação materna e bem-estar do bebé
Para avaliar o bem-estar do feto, ainda na barriga da mãe, fazem-se diferentes testes: medição do ritmo cardíaco, avaliação dos movimentos respiratórios e, um dos mais importantes, medição da quantidade de líquido amniótico. De facto, alguns investigadores descobriram que o volume de líquido amniótico pode aumentar se a mãe beber água, o que resulta numa melhor oxigenação do bebé. É, por isso, necessário assegurar que a mãe beba água suficiente ao longo de toda a gravidez.

O papel do líquido amnióticoA quantidade de líquido amniótico está directamente relacionada com a hidratação materna.
No ventre materno, é este líquido que protege o bebé, mantendo-o a uma temperatura constante de 37º C, evitando infecções e minimizando o impacte de choques físicos. O líquido é fundamental para o bem estar do feto e é preciso estar atento às variações que apresente ao longo da gravidez. A quantidade de líquido aumenta proporcionalmente ao peso do bebé, durante os primeiros cinco meses, atingindo o pico aos oito meses (800 ml a um litro) e diminuindo depois ligeiramente.

As principais funções do líquido amniótico são:

- protecção (térmica, mecânica e anti-infecciosa) do feto;

- desenvolvimento dos pulmões e dos membros (permite ao bebé movimentar-se).

A água e a saúde da grávida

A gravidez põe a mulher sob vigilância: qualquer alteração no organismo da mãe pode afectar o bebé. Várias investigações já provaram que uma boa hidratação diminui os riscos de infecções urinárias, mais
frequentes nas mulheres grávidas devido às modificações do aparelho urinário. E a verdade é que as infecções urinárias podem, em certos casos, ser a causa de um nascimento prematuro. Uma hidratação correcta previne, ainda, as prisões de ventre: com a gravidez, o intestino fica comprimido, o que pode dificultar o trânsito intestinal. Beber muita água e consumir fibras alimentares, presentes nas frutas e legumes, pode ser a solução.

Mais peso… e mais água

Ao longo da gravidez, o organismo da mãe sofre alterações fisiológicas para responder às novas necessidades e a levar ao feto as substâncias indispensáveis ao desenvolvimento. O aumento da água é uma das modificações mais importantes: durante a gravidez, a mãe é capaz de reter entre quatro e seis litros de água para assegurar as necessidades do bebé. As trocas de água entre o líquido amniótico e a mãe são incríveis: estima-se que corresponda a cerca de 460 ml por hora…
( CENTRO conhecimento da ÁGUA )

4 de maio de 2012

Extrair e conservar o leite

Algumas vezes pode ter necessidade de extrair o seu leite.

Tal como os outros alimentos, o leite materno também pode ser conservado no frigorífico ou congelado.
Veja abaixo os tempos de conservação do leite materno às diferentes temperaturas.
Extrair o leite materno pode ser necessário para:
Ajudar o bebé a agarrar ao peito, se a mama estiver demasiado cheia;
Se a mãe sente os peitos muito cheios e desconfortáveis;
Se o bebé é demasiado pequeno ou doente para se alimentar ao peito;
Se precisa de estar longe do bebé durante algumas horas (ou se está de regresso ao trabalho);
Para aumentar a sua produção de leite.
Métodos para extrair o leite materno:
1-Extracção manual
2-Extracção com bomba manual
3-Extracção com bomba eléctrica
Há vários modelos de bombas para extracção de leite materno.
Nota importante: As bombas em formato de "buzina de bicicleta" (com uma "pêra" de borracha semelhante à dos aparelhos de medir tensão arterial) são desaconselhadas porque podem traumatizar o mamilo e também porque são as menos higiénicas.
Qualquer que seja o método utilizado, deve seguir estes passos:
1-Lave bem as mãos;
2-Procure um local sossegado onde esteja confortável e descontraída;
3-Tenha o seu bebé perto de si, ou olhe para uma fotografia dele;
4-Faça uma suave massagem no peito, de forma circular, com a ponta dos dedos, para ajudar o leite a fluir.
5-Estimule suavemente os mamilos rodando-os entre os dedos;
6-As peças da bomba (caso use uma) e o frasco ou biberão onde vai armazenar o leite, devem ser lavados com água quente e detergente e esterilizados.
Extracção manual do leite materno
1-Coloque o polegar na aréola acima do mamilo e o indicador, na aréola por baixo do mamilo, em oposição ao polegar.
2-Mantendo os dedos no mesmo lugar na pele, pressione o polegar e o indicador um pouco para dentro, contra as costelas.
3-Mantendo esta suave pressão em direcção às costelas, pressione a aréola atrás do mamilo, entre o polegar e o indicador, facilitando a saída do leite dos reservatórios até ao mamilo.
4-Pressione e solte, pressione e solte.
Isto não deve doer – se doer, a técnica está errada.
Pode demorar 1 ou 2 minutos até o leite começar a sair.
5-Pressione a aréola da mesma forma também na sua parte lateral para que o leite seja retirado de todos os segmentos da mama.
6-Alterne as mamas cada 5 minutos ou quando diminuir o fluxo de leite. Lembre-se de repetir a massagem.
7-A quantidade de leite que se obtém em cada extracção pode variar.
8-Não se deve avaliar a produção de leite pela quantidade que se pode extrair.
9-De um modo geral, durante a manhã consegue extrair-se mais leite do que durante a tarde.
Conservar o leite
À temperatura ambiente durante 6 horas, tendo em atenção a epoca quente do ano;
No frigorífico (0 a 4º) durante 48 horas;
No congelador (dentro do frigorífico) durante 1 semana;
No congelador (independente do frigorífico) ou na arca congeladora durante 3 meses.
Atenção! Estes tempos de conservação do leite não são acumuláveis: não se pode, por exemplo, deixar o leite 10 horas à temperatura ambiente, depois dois dias no frigorífico e depois congelá-lo por 3 meses.
Quando congelar o leite deve sempre colocar uma etiqueta com a data
Descongele lentamente, deixando-o no frigorífico;
Agite o recipiente com leite em água quente, mas não a ferver (por exemplo, debaixo da torneira, com água corrente);
Não recomendamos o uso do microondas;
Depois de descongelado use-o dentro de 24 horas;
Não volte a congelar o leite que já descongelou

Fonte: "Successful Breastfeeding", Royal College of Midwives, 3rd Edition




30 de abril de 2012

Comemorações do dia da Parteira em Portalegre

Sábado dia 5 de Maio, Comemorações do dia da Parteira, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre, com inicio às 14horas até as 18horas, com animação e lanche.

A equipa de do Hospital de santa Luzia de Elvas, convoca as grávidas que frequentaram as consultas de obstetrícia e as aulas de preparação para o parto e estarem presentes a fim de comemorarem com as parteiras esse dia.
Agradecemos desde já , deixando aqui um abraço cheio de carinho.

Enf. Especialista; Maria José Ferreira
                Parteira. Rosamaria

20 de abril de 2012

Se está grávida, saiba como deve viver os meses que antecedem o momento do parto.

Para que servem as consultas durante a gravidez?
As consultas durante a gravidez são necessárias para verificar se tudo está a correr bem consigo e se o bebé está a desenvolver-se normalmente.
Os procedimentos de rotina são:
• Avaliações da tensão arterial e do peso;
• Testes à urina;
• Palpação abdominal para medir a altura do útero e verificar a posição e o tamanho do bebé;
• Auscultação dos batimentos cardíacos fetais;
• Exame às pernas para eventual detecção de varizes ou edemas (inchaços);
• Exame ginecológico no início e no final da gravidez.
Logo na primeira consulta receberá o Boletim de Saúde da Grávida, que deverá levar sempre consigo quando for às consultas ou se tiver de recorrer ao serviço de urgência de um hospital.
Que exames vou ter de fazer durante a gravidez?
Durante a gravidez, o médico vai solicitar e prescrever os seguintes exames:
• Análises regulares ao sangue para avaliar o seu estado de saúde e rastrear infecções que possam afectar o bebé;
• Ecografias, uma em cada trimestre, para avaliar o desenvolvimento e o estado de saúde do bebé.
Deve fazer os exames que lhe forem pedidos e mostrar os resultados na consulta seguinte.
A que sinais devo estar atenta durante a gravidez?
Contacte imediatamente o centro de saúde ou a urgência do hospital se durante a gravidez tiver:
• Hemorragia vaginal;
• Perda de líquido pela vagina;
• Corrimento vaginal com prurido (comichão), ardor ou cheiro não habitual;
• Dores abdominais;
• Arrepios ou febre;
• Dor/ardor ao urinar;
• Vómitos persistentes;
• Dores de cabeça fortes ou contínuas;
• Perturbações da visão;
• Diminuição dos movimentos fetais.
Quais são os factores de risco numa gravidez?
• Idade superior a 35 anos;
• Consumo regular de álcool, tabaco ou outras drogas;
• História familiar de malformações, síndroma de Down, atraso mental ou outras doenças congénitas;
• Doenças como hipertensão, diabetes, epilepsia, artrite reumatóide, problemas do coração, dos rins e da tiróide;
• Infecções de transmissão sexual (sífilis, sida) ou outras, como a rubéola e a toxoplasmose;
• Estar demasiado magra ou ter excesso de peso.
A grávida deve ter cuidados especiais com a higiene?
Todas as pessoas devem ter atenção à sua higiene e a grávida em especial.
Deve tomar duche com regularidade. A seguir ao banho é aconselhável que aplique um creme hidratante ou óleo de amêndoas doces no corpo, em especial na zona abdominal.
Devo ter cuidados especiais com a saúde oral?
Sim, a saúde oral é muito importante durante a gravidez, para evitar inflamações e infecções. Por isso:
• Escove os dentes, cuidadosamente, pelo menos após o pequeno-almoço e ao deitar;
• Utilize uma escova de dureza média;
• Prefira pasta de dentes com flúor;
• Evite os alimentos açucarados, especialmente nos intervalos das refeições;
• A melhor altura para ir ao dentista é entre o quarto e o sexto mês de gravidez.
Que cuidados devo ter com a alimentação?
É importante ter uma alimentação variada e equilibrada. É através de si que o seu filho receberá aquilo de que necessita para crescer e desenvolver-se.
Mas tome atenção: a mãe não precisa de comer por dois! Coma em qualidade e não em quantidade! Deve alimentar-se várias vezes ao dia e pouco de cada vez, procurando fazer refeições pequenas e com intervalos regulares.
Fale com o médico que a acompanha para saber qual o aumento de peso aconselhado para si durante a gravidez.
Deve evitar comer doces, fritos e beber sumos refrigerantes.
Há doenças, como a toxoplasmose, que se transmitem através dos alimentos mal lavados e mal cozinhados, entre outras formas de contaminação. Fale com o seu médico para saber se é, ou não, imune à toxoplasmose e outras doenças que podem implicar riscos para o bebé.
De qualquer modo, tome nota:
• Lave muito bem os alimentos que se comem crus;
• Prepare e cozinhe os alimentos de forma simples;
• Beba cerca de 1,5 litro de água por dia, assim como entre meio litro e um litro de leite ou seus derivados.
• Retire sempre a gordura visível da carne e evite as partes queimadas;
• Reduza o uso de alimentos muito condimentados e com demasiado sal.
Quais são os alimentos que são recomendados durante a gravidez?
Os mesmos que são recomendados em todas as fases da vida.
• Ovos, carne, peixe (fornecedores de proteínas);
• Leite, iogurte, queijo e manteiga (fornecedores de cálcio);
• Ervilhas, feijão, grão (também fornecedores de proteínas vegetais indispensáveis ao bebé);
• Fruta e vegetais em todas as refeições (fornecedores de vitaminas e sais minerais).
Que alimentos devo evitar?
• Doces e bolos;
• Café, chá, álcool e bebidas com gás;
• Mariscos (devido ao risco de salmonelas);
• Carne mal passada (por causa da toxoplasmose);
• Queijo fresco de leite não pasteurizado (devido ao risco de contrair brucelose).
Posso fazer exercício físico durante a gravidez?
Caminhar é um óptimo exercício na gravidez. Aproveite para passear ao ar livre, numa zona verde ou com ar puro.
Se lhe der prazer e não houver nenhum problema com a gravidez, continue a praticar o seu desporto habitual, embora possa ter que moderar a intensidade.
A actividade física melhora a circulação sanguínea e diminui alguns incómodos da gravidez, como a prisão de ventre e a fadiga, ajuda a diminuir o stress e as tensões físicas e emocionais.
Há alguns desportos que envolvem maior risco, por isso, fale com o seu médico sobre o assunto.
Em qualquer caso:
• Evite grandes esforços;
• Não permaneça longos períodos de tempo em pé ou sentada, alterne estas posições;
• Repouse por períodos, com as pernas elevadas, sobretudo quando as sentir inchadas ou cansadas.
Posso fumar durante a gravidez?
Fumar e consumir drogas (incluindo medicamentos que não tenham sido prescritos pelo médico) ou álcool não são seguros durante a gravidez. O seu consumo pode causar problemas graves ao bebé.
Posso ter relações sexuais durante a gravidez?
A gravidez não impede que viva e expresse a sua sexualidade. Contudo, é natural que nesse período, muitas vezes, lhe apeteça mais receber (e dar) mimos do que ter relações sexuais. Transmita ao seu companheiro os seus sentimentos e procure conhecer os dele. Assim, podem compreender as vossas reacções e evitar mal-entendidos.
Fazer sexo não prejudica o bebé em nenhuma fase da gravidez, pois ele encontra-se protegido no interior do útero, mergulhado no líquido amniótico.
Poderá ser aconselhada a não ter relações sexuais no caso de surgirem algumas complicações, como hemorragia vaginal e ameaça de parto pré-termo, por exemplo.

*Lembre-se que existem infecções que podem ser transmitidas à mulher através das relações sexuais e que podem afectar o feto ou complicar a gravidez, como é o caso da sífilis, da hepatite e da sida, entre outras. Logo na primeira consulta ser-lhe-ão pedidas análises para confirmar a ausência dessas infecções; mas, se ter análises negativas é bom, isso só por si não chega, pois em qualquer momento a mulher pode vir a ser infectada, se ela, ou o futuro pai, tiverem comportamentos de risco.

16 de fevereiro de 2012

Fala do teu parto

O Nascimento dum filho é algo extraordinariamente belo e sublime que até as palavras parecem demasiado pequenas para transportar as emoções e sensações dessa hora tão dolorosamente linda.


Dá aqui o teu testemunho, sobre os momentos que mais te marcaram, fala com  futuras mamãs que  visitam o blog ,para que possam aprender com a tua experiência

5 de fevereiro de 2012

As camaras da SIC na sala de preparação para o parto


Em dia de consulta de obstetrícia e de exame de cardiotocografia em Elvas nas Consultas Externas do Hospital Santa Luzia “ULSNA “










27 de janeiro de 2012

Depois do Parto

Período Menstrual
O período menstrual regressa geralmente 7 a 9 semanas depois do parto. Pode ser mais curto ou mais longo mas gradualmente vai regressando ao normal. Se estiver a amamentar pode não ter período menstrual por vários meses, até parar de amamentar. Contudo os ovários podem ficar funcionantes logo após o parto. Por este motivo, mesmo não tendo a menstruação corre o risco de engravidar, sendo muito importante uma contracepção eficaz durante o pós-parto.

Vida sexual e Planeamento Familiar

Habitualmente pode voltar a ter relações sexuais quando tudo está cicatrizado (incluindo a episiotomia) e quando se sentir confortável e disponível, não havendo regras para isso. Nesta fase, é frequente existir secura vaginal, especialmente se está a amamentar. Poderão ser usados alguns lubrificantes vaginais. É importante não se esquecer que pode engravidar mesmo quando está a amamentar e na ausência da menstruação. Isto significa que tem de escolher um método contraceptivo eficaz antes de voltar a ter relações sexuais.

Poderá discutir as opções de contracepção disponíveis na Maternidade, com o seu médico obstetra ou com o seu médico de família, e também com o seu companheiro.

Se deseja não ter mais filhos e optar um método irreversível, tem em alternativa a laqueação tubária e a vasectomia, respectivamente método feminino e masculino. Ambos implicam uma pequena intervenção cirúrgica. Nas situações em que o objectivo é manter a fertilidade, a escolha pode recair na contracepção hormonal, dispositivo intra-uterino, ou preservativo. A contracepção hormonal de eleição é um progestagéneo contínuo (mini-pílula), com início por volta do 21º dia após o parto. Actualmente já é possível optar por um progestagéneo subcutâneo de libertação contínua, com eficácia independente do número de mamadas e com duração de três anos.

Nas mulheres que não amamentam, a pílula deverá ser estro-progestativa e com início um pouco mais cedo (15º ou 16º dia após o parto). Relativamente ao dispositivo intra-uterino (DIU), a sua colocação deverá ser feita às 8 semanas de pós-parto, altura em que já ocorreu a involução uterina completa. Nestes casos, desde que a actividade sexual é reiniciada e até à colocação do DIU, deve ser utilizado o preservativo.