2 de agosto de 2011

Contracção da Grávida

Embora as contracções sejam um sintoma inequívoco de que o trabalho de parto começou, é bom saber que elas acontecem ao longo de toda a gestação. Como distingui-las, então, quando o “grande dia” chegou?

Durante toda a gestação elas são sentidas como uma sensação de “barriga dura”, uma espécie de tensão no ventre que cede espontaneamente, e que embora não seja dolorosa, não passa despercebida.
As contracções produzem-se ao longo de toda a gestação e no primeiro trimestre a gestante tem contracções que se manifestam como dores semelhantes às menstruais, devem-se ao crescimento do útero pela implantação do saco gestacional e pelo posterior desenvolvimento do feto. Podem deixar apreensiva a futura mãe, que receia um provável aborto espontâneo.
Estas contracções foram descritas pelo médico inglês John Braxton Hicks no ano de 1972. Trata-se de contracções esporádicas, de pouca duração, que costumam localizar-se em diferentes segmentos do útero. Embora à medida que a gravidez avança as contracções se tornem cada vez mais frequentes, prolongadas, intensas e não chegam a dilatar suficientemente o colo do útero para provocar o parto.
Nas últimas semanas, a frequência das contracções aumenta notavelmente, e tornam-se tão eficazes que chegam a fazer com que o colo do útero comece a tornar-se mais macio. Nesta altura, a maioria das mulheres atinge uma dilatação de dois centímetros. Ou seja que, ao início do trabalho de parto, metade do trabalho já estava feito pelas contracções de Braxton Hicks.

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